Chafariz das Bravas
Distrito de Évora, Concelho de Évora, Freguesia da Malagueira
Imóvel em Vias de Classificação
Localização
Évora, Évora, Malagueira
Acesso
EN 114 à saída de Évora para Montemor-o-Novo a c. de 500m da antiga Porta de Alconchel.
Enquadramento
Periurbano, ribeirinho, isolado, junto à estrada, na margem esquerda da ribeira da Torregela.
Descrição
Planta rectangular composta por tanque e extenso paredão rectangulares. Tanque estreito, recortado em semicirculos concâvos no centro, com bica axial. Paredão escaiolado, encimado por friso de ameias e merlões com remate piramidal; nos ângulos e ao centro pilastras pintadas a cor azul.
Utilização Inicial
Equipamento: chafariz
Utilização Actual
Equipamento: chafariz
Propriedade
Pública: municipal
EN 114 à saída de Évora para Montemor-o-Novo a c. de 500m da antiga Porta de Alconchel.
Enquadramento
Periurbano, ribeirinho, isolado, junto à estrada, na margem esquerda da ribeira da Torregela.
Descrição
Planta rectangular composta por tanque e extenso paredão rectangulares. Tanque estreito, recortado em semicirculos concâvos no centro, com bica axial. Paredão escaiolado, encimado por friso de ameias e merlões com remate piramidal; nos ângulos e ao centro pilastras pintadas a cor azul.
Utilização Inicial
Equipamento: chafariz
Utilização Actual
Equipamento: chafariz
Propriedade
Pública: municipal
Cronologia
Séc. 15, último quartel - construção pelo Senado Eborense; 1528 - empreitada de melhoramento entregue aos pedreiros Lourenço Luís e Domingos Rodrigues; 1995, 03 de Agosto - proposta de classificação pelo IPPAR, nº 25/MD/95.
Séc. 15, último quartel - construção pelo Senado Eborense; 1528 - empreitada de melhoramento entregue aos pedreiros Lourenço Luís e Domingos Rodrigues; 1995, 03 de Agosto - proposta de classificação pelo IPPAR, nº 25/MD/95.
Tipologia
Arquitectura civil, gótica. Chafariz de espaldar de paredão simples encimado por friso de ameias e merlões e tanque rectangular. Integra-se num conjunto de fontes e chafarizes, urbanos - Chafariz do Geraldo, Chafariz das Portas de Moura, Fonte Nova, Fonte do Largo de Aviz e Chafariz Del-Rei -, periurbanos - Chafariz do Rossio de São Braz - e rurais - Chafariz da Quinta do Arcediago.
Arquitectura civil, gótica. Chafariz de espaldar de paredão simples encimado por friso de ameias e merlões e tanque rectangular. Integra-se num conjunto de fontes e chafarizes, urbanos - Chafariz do Geraldo, Chafariz das Portas de Moura, Fonte Nova, Fonte do Largo de Aviz e Chafariz Del-Rei -, periurbanos - Chafariz do Rossio de São Braz - e rurais - Chafariz da Quinta do Arcediago.
Características Particulares
O tanque estreito. A par do chafariz Del-Rei ( v. 0705190110 ) é um dos mais antigos chafarizes da cidade.
Dados Técnicos
Estrutura autoportante
O tanque estreito. A par do chafariz Del-Rei ( v. 0705190110 ) é um dos mais antigos chafarizes da cidade.
Dados Técnicos
Estrutura autoportante
Materiais
Alvenaria rebocada e caiada; tanque de granito
Alvenaria rebocada e caiada; tanque de granito
Fonte: www.monumentos.pt
Mencionado documentalmente desde 1483, o Chafariz das Bravas terá sido edificado pelo Senado Eborense no último terço do século XV (ESPANCA, Túlio, 1966), e integrado na rede de águas construída nas principais entradas da cidade. Muito embora D. João III tenha introduzido melhoramentos ao Chafariz das Bravas, nomeadamente através de uma empreitada "do montante de 10 000 reis entregue aos pedreiros Lourenço Luís e Domingos Rodrigues, segundo arrematação pública de 11 de Março de 1528" (ESPANCA, Túlio, 1966), este monumento não parece ter sofrido grandes intervenções estruturais. Assim, a cortina de vinte ameias góticas que remata o paredão de alvenaria e enquadra o tanque rectangular de granito, é muito semelhante ao desenho "apenso à folha de guarda do Foral da Leitura Nova, doado pelo rei D. Manuel em 1 de Novembro de 1501 "(ESPANCA, Túlio, 1966). No entanto, existem outras descrições que referem a existência de mais do que um tanque, o que aponta para modificações a esse nível, motivadas, muito possivelmente, pelas necessidades de aproveitamento das águas para diversos fins (GUERREIRO, Madalena, 1999, p. 7). Por outro lado, sabe-se que o brasão de armas nacionais que se encontrava ao centro, e as duas carrancas situadas nos extremos do Chafariz, desapareceram (ESPANCA, Túlio, 1966).
Fonte: www.ippar.pt
Sabe-se que a construção do chafariz data do século XV.Nos arquivos históricos consta que no século XVII era abastecido a partir de água vinda da Cidade, tendo uma bica de mármore e um tanque. A água deste último caía para um outro tanque que servia para lavagem dos cavalos.No século XIX o Chafariz tinha três bicas e um tanque de maiores dimensões, que segundo os escritos da época, mais parecia um lago e um tanque mais pequeno que serviria de lavadouro.O Chafariz foi recuperado em 2005 e continua a receber água de uma nascente. A água é depois armazenada num tanque e reutilizada para a rega dos espaços verdes, nomeadamente a Av. Dinis Miranda.
Fonte: http://www.cm-evora.pt/
Gostaria de sugerir-te uma abordagem sistemática (com publicação "aqui", claro...)dos chafarizes e fontes da cidade de Évora, [são muitos(as) e de grande interese patrimonial], bem como do Aqueduto da Água de Prata... já agora mais um desafio: porque não elaborares um "roteiro da água" da cidade de Évora?! Posso dar-te uma ajudinha.
ResponderEliminarAbraço. JL
Agradeço desde já o apoio.
ResponderEliminarContudo, a minha intenção ao introduzir freguesia a freguesia, tem como principal valência, o facto de não tornar monotona a publicação de monumentos da mesma natureza. Pelo que, considero totalmente essa ideia, mas a partir do momento em que o levantamento do distrito de Évora estiver efectuado. Ai sim, serão desenhados programas de visita pelos pontos de maior interesse do distrito.
Mais uma vez obrigado pelo conselho.
Um bem-haja!
...fala-se que estando a Deusa Diana a tomar banho neste chafariz, Acton, teria tentado violá-la. Os gritos da Deusa teriam chamado a atenção do povo de Évora, que apanhou Acton, e o teriam assassinado, pendurando no chafariz, as sua ceroulas, afim de tornar publico o seu crime.Também se fala que as bravas eram mulheres que causavam intrigas com os vizinhos e outras mulheres, que acabavam por causar danos aos seus maridos, afim de refrear estes danos ficou estabelecido que todas estas mulheres teriam de pagar uma determinada quantia, na primeira vez, caso fossem reincidentes a quantia aumentava e se mesmo assim continuassem a causar danos, eram "enfreadas", esta punição consistia na colocação de um aparelho que consistia numa espécie de açaime de ferro que fechava na parte superior da cabeça. Tinha na frente uma lingueta chata e pontiagudo, que entrando na boca impedia-as de dar à lingua, rasgando-a e ferindo-a , causando dores horriveis. Muitas delas eram conduzidas pela cidade entre grito e zombarias.
ResponderEliminarDepois trago mais estórias sobre esta fonte. Abraço