Chafariz do Rossio de São Braz
Distrito de Évora, Concelho de Évora, Freguesia da Horta das Figueiras
Monumento em Vias de Classificação para Imóvel de Interesse Público
Acesso
A E. do Rossio de São Braz, a poucas dezenas de metros do Monumento aos Mortos da Grande Guerra.
Enquadramento
Periurbano, isolado, em pleno rossio, em amplo terreiro calcetado, em parte utilizado como estacionamento automóvel.
Descrição
Planta composta circular, articulada com 2 corpos transversais rectangulares. Soco de 5 degraus, onde assenta o tanque circular com malhões moldurados; do centro, parte taça em forma de flor estilizada, assente numa base em forma de esfera achatada; no meio da taça, pirâmide em agulha rematada por uma esfera, de onde rompem as primitivas gárgulas para jorramento de água, e assente em pódio moldurado. Dos lados, dois tanques, destinados a bebedouro de animais, com cunhais, base e capeamentos em granito, ligados transversalmente ao tanque circular por duas caleiras assentes em rampas embebidas no soco.
Utilização Inicial
Equipamento: chafariz
Utilização Actual
Equipamento: chafariz
Propriedade
Pública: municipal
Cronologia
Séc. 17, inícios - construção do chafariz; 1965 - obras de beneficiação feitas pela Câmara; 1995, 03 de Agosto - proposta de classificação pelo IPPAR, nº 26/MDB/95; 2007 - elaboração de Carta de Risco pela DGEMN.
Tipologia
Arquitectura civil de equipamento, maneirista. Chafariz com figurações maneiristas, patentes na estilização dos elementos arquitectónicos. Integra-se num conjunto de fontes e chafarizes, urbanos - Chafariz do Geraldo, Chafariz das Portas de Moura, Fonte Nova, Fonte do Largo de Aviz e Chafariz Del-Rei, periurbanos - Chafariz das Bravas e rurais - Chafariz da Quinta do Arcediago -, cujos mais antigos exemplares, Chafariz das Bravas e Chafariz Del-Rei remontam ao séc. 15.
Características Particulares
Notáveis características ornamentais, de que é exemplo a taça com original desenho em forma de flor estilizada.
Dados Técnicos
Estrutura autoportante
Materiais
Granito nos tanques e soco; mármore na composição central.
Equipamento: chafariz
Utilização Actual
Equipamento: chafariz
Propriedade
Pública: municipal
Cronologia
Séc. 17, inícios - construção do chafariz; 1965 - obras de beneficiação feitas pela Câmara; 1995, 03 de Agosto - proposta de classificação pelo IPPAR, nº 26/MDB/95; 2007 - elaboração de Carta de Risco pela DGEMN.
Tipologia
Arquitectura civil de equipamento, maneirista. Chafariz com figurações maneiristas, patentes na estilização dos elementos arquitectónicos. Integra-se num conjunto de fontes e chafarizes, urbanos - Chafariz do Geraldo, Chafariz das Portas de Moura, Fonte Nova, Fonte do Largo de Aviz e Chafariz Del-Rei, periurbanos - Chafariz das Bravas e rurais - Chafariz da Quinta do Arcediago -, cujos mais antigos exemplares, Chafariz das Bravas e Chafariz Del-Rei remontam ao séc. 15.
Características Particulares
Notáveis características ornamentais, de que é exemplo a taça com original desenho em forma de flor estilizada.
Dados Técnicos
Estrutura autoportante
Materiais
Granito nos tanques e soco; mármore na composição central.
Fonte: www.monumentos.pt
A origem do Chafariz do Rossio de São Brás está longe de ser consensual, e várias são as datas apontadas para a sua construção. "(...) As informações recolhidas apontam para o ano de 1592, a mando de D. Filipe II. Assim, Augusto B. Elerperck, atribuí a sua edificação ao monarca e à data mencionadas, enquanto André de Resende afirma que já existiria em 1573, indicando-a como parte integrante da rede distribuidora das águas de prata. Por outro lado, Túlio Espanca considera que teria sido construída pouco depois de 1604, pela Câmara Municipal da Cidade. Finalmente o Padre Frederico da Fonseca, refere a sua existência em 1728 (...)" (GUERREIRO, Madalena, 1999, p. 27). No entanto, há notícia da permissão concedida por D. Manuel a um munícipe para a construção de um poço no Rossio em 1497, mais tarde (c. 1501) transformado em chafariz público, facto que se pode relacionar com o Chafariz do Rossio de São Brás, mas apenas no plano das hipóteses (GUERREIRO, Madalena, 1999, p. 27). O Chafariz assenta numa escadaria circular constituída por cinco degraus de granito, interrompidos lateralmente por dois tanques rectangulares. A taça superior, originalmente lobulada, apresenta hoje a forma de um leque, com curvas e contracurvas em movimento ondulado. Ao centro do tanque, ergue-se uma agulha piramidal sustentando uma esfera, sob a qual irrompem as gárgulas primitivas. De facto, uma descrição de 1651 que figura no Tombo Municipal, refere que, nessa época, a água caia da esfera situada no remate da pirâmide central, pelo que era facilmente levada pelo vento. Consequentemente, foram abertos os quatro orifícios que se observam, mais abaixo, no pedestal da pirâmide, por forma a que a água corresse por aí.
Fonte: www.ippar.pt
Qual chafariz? Qual fonte?... Ah, aquelas "construções" que parecem dificultar o estacionamento automóvel?! Pois é, meu caro e bom amigo, mais um exemplo de necessidade de intervenção urgente; desde logo uma medida de interdição absoluta de estacionamento automóvel em seu redor... Abraço. JL
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